Urubu na janela


A história é bem simples, e vou mostrá-la, do jeito como aconteceu.
Um urubu estava acomodado na janela de um velho casarão abandonado. Daí começou a conjecturar se não deveria procurar um outro posto.
Espero que os visitantes deste blog não tenham antipatia a urubus - há quem os considere aves de mau agouro...

Cena 1 - Urubu na janela

Cena 2 - Vou ou não vou?

Cena 3 - Talvez...

Cena 4 - Fui!

Universo de contos de fadas - Parte 2


Foto acima: f/7.9, 1/50 s, ISO 400

Concluo, aqui, o assunto da postagem anterior, sobre cenários mágicos para contos de fadas. Haja imaginação, não é?


Foto acima: f/7.5, 1/25 s, ISO 400

As fotografias foram feitas no interior do Brasil, mais especificamente no Estado de Goiás.

Veja também:

Universo de contos de fadas - Parte 1


Foto acima: f/5.4, 1/60 s, ISO 360

Logo que aprendi a ler, gostava de percorrer livros dos chamados "contos de fadas". Não, não imaginava que aquilo pudesse ser real, mas acho que era interessante justamente porque me dava o direito de fantasiar sobre coisas que, de fato, não existiam. Literatura, afinal...
Pois bem, nesta e na próxima postagem estão, ao todo, cinco fotografias de lugares que bem poderiam ser habitados por fadas, duendes e outras criaturas - isso, é claro, se elas apenas existissem.


Foto acima: f/8.3, 1/40 s, ISO 400

Mas, de qualquer modo, aviso, desde já, que esse universo de contos de fadas foi fotografado bem no centro do Brasil, no interior do Estado de Goiás.


Foto acima: f/8.3, 1/20 s, ISO 400

Veja também:

Ave-do-paraíso

Foto acima: 60 mm, f/18, 1/200 s, ISO 800
 
A ave-do-paraíso, aqui, não é a ave - é uma flor (Strelitzia reginae), de belo colorido.

Garça cinza no ninho


Foto acima: f/7.4, 1/320 s, ISO 400

Uma garça cinza, um tanto desconfiada, pouco depois de pousar junto ao ninho, na floresta amazônica.

Fim da rua

"Se esta rua, se esta rua, fosse minha,
Eu mandava, eu mandava, ladrilhar..."

Foto acima: f/4.5, 1/250 s, ISO 64

Fim de rua colonial em Paraty, Estado do Rio de Janeiro.


Foto acima: f/4.5, 1/200 s, ISO 64

Guarás



Guarás, aqui, não têm nada a ver como o famoso lobo-guará (que, aliás, nem é um lobo). São aves (Eudocimus ruber), de belíssima plumagem vermelha. Sobre elas, o Padre Ayres de Casal escreveu, no Século XIX, em sua Corografia Brasílica:
"Os formosos guarás, que são numerosíssimos na proximidade do mar, onde só habitam, quando pousam em bando sobre alguma árvore seca ou despida de folhas, esta fica vistosíssima."

Foto acima: 280 mm, f/5.6, 1/500 s, ISO 400

 
Acrescentaria, tristemente, no entanto:
"As espingardas têm feito maior destruição nestes viventes em três séculos do que as taquaras dos indígenas em toda a antiguidade."

Foto acima: 300 mm, f/5.6, 1/400 s, ISO 400

Recanto do cerrado


Foto acima: f/4.2, 1/50 s, ISO 160

Um fiozinho d'água, correndo em meio à vegetação típica de savana do cerrado, em Corumbá de Goiás - GO.

O dono do galinheiro


Foto acima: f/5, 1/100 s, ISO 160

Pequenino, sim, mas valentão - esse galinho cantava alto e ameaçava, com bicadas, a quem tentasse uma aproximação, por amistosa que fosse. Em poucas palavras, tinha comportamento de "dono do galinheiro".

Ponte articulada

Foto acima: f/8, 1/40 s, ISO 100

A ponte articulada existente na Fábrica de Ferro de São João de Ipanema (Iperó - SP) foi, no Século XIX, construída na Inglaterra e, então, trazida ao Brasil para montagem no lugar que ocupa até hoje. Consta que, igual a ela, há apenas uma outra no mundo.

Foto acima: f/4.5, 1/80 s, ISO 100

Gansos


Antigamente havia quem achasse que gansos eram bons vigilantes e, portanto, ter alguns no quintal podia ser até melhor que ter cachorros. Não sei se tal ideia tem, de fato, alguma validade, mas acho interessante a postura resoluta dessas aves, que sempre parecem ter um objetivo à frente, mesmo quando não é mais que seguir o primeiro da fila...


Interior do Teatro Amazonas


Datado de 1896, o Teatro Amazonas, em Manaus - AM, é, provavelmente, o maior símbolo do curto período de prosperidade que a exportação de borracha trouxe à região amazônica em fins do Século XIX e início do Século XX.
 
Nas fotografias desta postagem pode-se ter uma boa ideia do luxo que, para os padrões da época, apresentava a pequena, mas muito significativa casa, consagrada aos espetáculos destinados à apreciação da elite manauara.
 

Biguás pescando no rio Piracicaba

Foto acima: 300 mm, f/36, 1/13 s, ISO 100

Pelas evidências (notórias!), as pedras da fotografia acima devem ser um posto habitual para biguás (Phalacrocorax brasilianus), também chamados mergulhões. Aqui, cada ave tem sua pedra, de onde observa os peixes que passam ao redor. Então, boa pescaria!
A foto foi feita no rio Piracicaba, Estado de São Paulo.

Pequenas embarcações na barra dos pescadores em Ubatuba

Foto acima: f/4.5, 1/320 s, ISO 64

As pequenas embarcações que entram e saem pela barra dos pescadores de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, têm muito a dizer sobre as condições precárias de trabalho dos homens que se dedicam à pesca na região, como se pode constatar pelas três fotografias desta postagem.

Foto acima: f/4, 1/200 s, ISO 80

Foto acima: f/4, 1/160 s, ISO 80

Urubu-rei

 
Foto acima: 300 mm, f/5.6, 1/125 s, ISO 200

O urubu-rei  (Sarcoramphus papa) é também conhecido como urubutinga ou urubu-branco (aliás, uma coisa significa a outra, na língua que predominava entre os povos indígenas do Brasil).
Trata-se de uma ave belíssima, de fisionomia inteligente e olhar de curiosidade. Observe a foto, se duvida!

Capelinha rural em Rio das Pedras

Foto acima: f/5.6, 1/640 s, ISO 64

Capelinha rural em Rio das Pedras, interior do Estado de São Paulo.

Lhamas charmosas - Parte 2

Foto acima: f/4.6, 1/200 s, ISO 100

O que temos aqui não é exatamente um concurso de beleza. Mas, se a competição fosse para eleger a lhama mais arrogante, a escolha seria difícil.

Foto acima: f/5.5, 1/320 s, ISO 360

Ooops!!!
Esta aqui, da foto abaixo, parece precisar, com urgência, de oftalmologia, ortodontia, e sabe-se lá que especialidade mais.

Foto acima: f/4.7, 1/500 s, ISO 560


Veja também:

Lhamas charmosas - Parte 1


Foto acima: f/4.8, 1/125 s, ISO 160

Lhamas são bichos tipicamente andinos, e, por isso, têm de estar sempre lanudas, o que lhes permite maior tolerância para com temperaturas baixas. Têm seu charme, é certo, mas há quem as considere muito birrentas; fica evidente que gostam de sustentar um jeitinho arrogante, de 'focinho empinado".


Foto acima: f/4.8, 1/200 s, ISO 180 

Foto acima: f/4, 1/125 s, ISO 64 


Veja também:

Jardim Público de Amparo - SP


Foto acima: f/5.6, 1/200 s, ISO 100

O Jardim Público de Amparo - SP foi criado no Século XIX, como parte da urbanização proporcionada pela riqueza do café. Hoje há, nele, pouca coisa daquela época, e muitos elementos que, em absoluto, não faziam parte do plano original. Mas é, ainda assim, um lugar que pode render boas fotos.


Foto acima: f/6, 1/250 s, ISO 100


Foto acima: f/3.6, 1/500 s, ISO 100 

Pôr do sol no lago Paranoá

Pôr do sol no lago Paranoá (Brasília - DF): céu e água parecem fundir-se em chamas.
Pequena panorâmica composta por cinco diferentes imagens.

Pequenos cisnes

Foto acima: f/5, 1/1000 s, ISO 1600

No conto de H. C. Andersen, um pequeno cisne é identificado como filhote de pato e, por isso, consideram-no muito feio. A ideia é de que os patos só podem achar lindos os seus próprios filhotes, mas os pequenos cisnes são também muito bonitos, como se pode ver pelas fotografias desta postagem.


Foto acima: f/4.5, 1/80 s, ISO 64

Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Itu, SP

Foto acima: f/3.2, 1/30 s, ISO 250
 
A construção da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Itu, Estado de São Paulo, é datada do Século XVIII. As fotografias desta postagem mostram aspectos de seu interior.

Foto acima: f/3.2, 1/40 s, ISO 500 

Pintada-vulturina


Foto acima: 220 mm, f/7.1, 1/800 s, ISO 1000

Bicho estranho, mas, ao mesmo tempo, bonito - parece feito de "recortes" de outras aves...
Convenhamos, porém, que o resultado não é mau, apenas exótico. É a pintada-vulturina (Acryllium vulturinum).

Foto acima: 220 mm, f/7.1, 1/1600 s, ISO 1000